O Politécnico de Setúbal (IPS) foi reconhecido com o selo europeu Human Resources (HR) Excellence in Research, atribuído pela rede EURAXESS – Researchers in Motion, sendo o primeiro politécnico português a receber este prémio de excelência na área dos Recursos Humanos em Investigação.
O reconhecimento, concedido a organizações que desenvolvem investigação e que respeitam os princípios da Carta Europeia do Investigador, foi já atribuído a 12 instituições nacionais, entre institutos, laboratórios e unidades do ensino universitário, sendo o IPS a mais recente e única representante do subsistema politécnico.
Apresentada no último mês de Setembro, a candidatura ao selo HR Excellence in Research decorre de um compromisso que o IPS assumiu no âmbito das metas do projecto europeu E³UDRES² Ent-r-e-novators, do qual é coordenador, no sentido de formalizar uma aposta forte no reconhecimento e valorização das actividades de investigação.
Ao aderir à Carta Europeia do Investigador, o IPS compromete-se a adoptar os seus 40 princípios na construção de uma estratégia de melhoria contínua das condições dos recursos humanos afetos à investigação.
O selo HR Excellence in Research «vem reforçar a aposta estratégica na investigação e mostra que o IPS está alinhado com os mais elevados padrões europeus na gestão de recursos humanos científicos», considera a presidente do IPS, Ângela Lemos, lembrando o caminho que trouxe a instituição até aqui. «Este selo resulta de um trabalho intenso e rigoroso desenvolvido ao longo do último ano, que incluiu uma análise profunda das nossas práticas internas, a definição de planos de acção e uma avaliação contínua dos nossos processos. Tudo isto com o objectivo claro de garantir um ambiente de trabalho cada vez mais justo, transparente e motivador para os investigadores.»
A EURAXESS – Researchers in Motion é uma iniciativa da Comissão Europeia que apoia a mobilidade e o desenvolvimento de carreira dos investigadores, dentro e fora do espaço europeu, através de uma plataforma que possibilita acesso a oportunidades de emprego, apoio em questões legais e administrativas para mobilidade internacional, sinergias entre pares e a uniformização de códigos de conduta.
A sua criação deve-se, em última instância, à necessidade de facilitar a livre circulação de investigadores e promover a área científica como uma carreira atractiva, sustentável e competitiva a nível global.
fonte: Human Resources Portugal